Por Denis Aparecido Valério,
Primeiramente vamos entender o que é Erosão.
Erosão: Geologicamente, a erosão é a ação dos agentes externos (água, vento, gelo) sobre as rochas da superfície terrestre, causando o desgaste físico, seguido pela remoção e transporte do material desprendido.
A ação contínua destes agentes erosivos provoca mudanças no solo, e contribuem para a formação das montanhas e vales.
A erosão marítima é causada pelas ondas do mar e é responsável pelo contorno das costas, enquanto a erosão no interior do continente é feita pela ação dos rios, chuvas, geadas, vento, neve, e a cinco mil anos atrás com o avanço da agricultura o planeta sofre com a erosão acelerada dos solos por causa desta pratica e se tornou um grande problema ambiental na atualidade.
O oxigênio e o anidrido carbônico também provocam a erosão química.
No Brasil os problemas de erosão no solo, geralmente são uma combinação do rápido desenvolvimento, solos frágeis e o nosso regime climático que castiga o solo de forma imperdoável, e em nosso território grande áreas estão sendo identificadas com solos bastante degradados.
O maior desafio é compreender todos os processos responsáveis pela erosão, e identificar que esses processos não são apenas de origem física, mas também de motivos socioeconômicos.
Os solos erodem não apenas por causa das chuvas fortes, mas porque sofreram queimadas e desmatamentos e foram cultivados de maneira incorreta.
Porque nossa sociedade acha necessário desmatar o solo, se quase inevitavelmente a erosão irá acontecer?
Seria a resposta à pobreza, a falta de acesso a terras produtivas e aráveis?
Ou a falta de políticas de incentivos para a conservação do solo para os grandes proprietários, incentivadas pelo Governo e que beneficiem e incluam os pequenos produtores.
Nosso país possui clima tropical e a maior parte das terras disponíveis para a expansão da agricultura possui solo frágil e fraco ou pobre quimicamente, e demanda de cuidados quanto ao manejo, e desagregar a atividade agrícola do desmatamento de áreas incompatíveis para esta atividade o que tem gerado ao longo dos anos prejuízos ambientais e econômicos.
Numa escala maior e mais ampla temos que inserir nos novos e atuais projetos de expansão populacional e industrial, um planejamento que utilizem técnicas preventivas para o uso da terra em uma Bacia Hidrográfica, evitando ou minimizando a formação de ravinas, que através da sua evolução, se transforma em voçorocas, que podem evoluir e criar redes de canais de drenagem.
Dada a importância para o estudo de ravinas, pois é o primeiro estágio de um processo erosivo mais violento.
E a educação ambiental para a população, mostrando a importância da cobertura vegetal do solo, que serve para quebrar a força do pingo da chuva que não vai atingir diretamente o solo, e essa mesma vegetação diminui a velocidade que esses pingos percorrem o solo, evitando a retirada de matéria orgânica, e auxilia na infiltração através de suas raízes que formam dutos captadores de água aumentando assim a quantidade do reservatório subterrâneo, ou alimentando o lençol freático.
Por Denis Aparecido Valério,
Ambientalista – Escritor
Presidente da ONG: Brigada Civil de Emergência de Pedro Leopoldo.
Brigadista Voluntário de Combate a Incêndios Florestais- IEF-MG.
Integrante Voluntário da Defesa Civil de PL-MG.
Conselheiro do SCBH- Ribeirão da Mata.
Estudante de Ciências Biológicas – UNA
Estagiário/Pesquisador de Campo de Parasitologia – ICB/UFMG
Integrante Voluntário da Defesa Civil de PL-MG.
Conselheiro do SCBH- Ribeirão da Mata.
Estudante de Ciências Biológicas – UNA
Estagiário/Pesquisador de Campo de Parasitologia – ICB/UFMG
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