terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Colunista comenta: Parque Santuário das Onças de Matozinhos

Foto: www.anda.jor.br
 
Justificativa para a criação de um Refúgio da Vida Silvestre, voltado para a preservação de diversos animais em especial os felinos de grande porte, no caso as ONÇAS:
De forma simples vamos entender o que é um Refúgio de Vida Silvestre:
O refúgio da vida silvestre consiste em uma categoria de unidade de conservação na legislação  brasileira. Uma unidade de conservação do tipo Refúgio da Vida Silvestre (REVIS) pertence ao Grupo das Unidades de Proteção Integral e é definida pelo artigo 13 da lei N° 9.985, de 18 e julho de 2000, a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). Cada categoria de unidade de Conservação do SNUC está designada para reproduzir um conjunto de benefícios. Assim, um REVIS deve possuir ecossistemas sem alteração ou em recuperação, ter tipologia vegetal em estado original ou em desenvolvimento e possibilidade de ocorrência de espécies raras e/ou ameaçadas de extinção. Portanto, o Refúgio de Vida Silvestre tem como objetivo proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória. Ser constituído por áreas particulares, mesmo
Ser constituído de áreas particulares, desde que seja possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais do local pelos proprietários. Havendo incompatibilidade entre os objetivos da área e as atividades privadas ou não havendo aquiescência do proprietário às condições propostas pelo órgão responsável pela administração da unidade para a coexistência do Refúgio de Vida Silvestre com o uso da propriedade, a área deve ser desapropriada, de acordo com o que dispõe a lei.
A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas no Plano de Manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua administração, e aquelas previstas e regulamento. Por sua vez, a pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável pela administração da unidade e é sujeita às condições e restrições por este estabelecidas, bem como aquelas previstas em regulamento.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Então, agora entenderemos porque o nome: Santuário das Onças de Matozinhos
Onça pintada e Leopardo fazem parte do grupo dos maiores felinos do mundo, neste grupo dos maiores felinos estão os tigres, leões, leopardos e onça pintada e estão presentes nos continentes da África, Ásia e no continente Americano, na categoria Mundial dos felinos de médio porte temos o Leão da Montanha da América Central, o Guepardo na África, e a Jaguatirica na América do Sul, e o Lince na Europa, que são poucos maiores que os gatos domésticos, no caso do Brasil  a Jaguatirica é nosso felino de médio porte, já que a Onça Pintada e Parda fazem parte do grupo dos grandes felinos do mundo.
Sabemos que há muito tempo pelas marcas deixadas nas muitas cavernas, grutas e sítios arqueológicos desta região, feitas pelos nossos ancestrais, e em dadas épocas índios  e em outras épocas negros, que faziam diversos rituais nas muitas das vezes de cunho religioso, e atualmente os últimos felinos de grande porte que habitam o local e transitam pelas reservas da região, sofrem o  risco real de extinção, então o nome leva traços da historia do local e homenageia estes felinos de grande porte que lutam dia a dia e noite a noite pela sua própria existência, assim mostraremos a sociedade local a sua existência e importância e a realidade de coexistência pacífica entre o progresso, a sociedade, as fazendas e o Meio Ambiente.
Com a criação do Parque Santuário das Onças de Matozinhos, todos os felinos de grande porte e ameaçados de extinção que vem sofrendo ataques por causa de caçadores, que deixam cartuchos deflagrados de armas de fogo, que são recolhidos pelos seguranças (Guardas Ambientais) da reserva Lafarge Cimentos (localizada na cidade de Matozinhos com sede na França), e entregues a Polícia Militar da cidade, e deparam com rastros de sangue, de diversos animais abatidos, por armadilhas, cão de caça e arma de fogo, paus e facas, e inúmeros constantes incêndios florestais de origem criminosa, terão mais atenção do Estado e das autoridades responsáveis que não estão vendo o que acontece na RPPN da LAFARGE que possui a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Cimento Mauá ou RPPN LAFARGE, que foi reconhecida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) através da Portaria Nos 175 de 27/09/1997. A área da RPPN (172,8 ha) é importante do ponto de vista ambiental, principalmente em relação aos sítios arqueológicos, como o da Babuca, Gruta do Ballet, Gruta de Milagres, Abrigo Mauá, outras cavidades, uma ruína histórica, área de vegetação nativa e Centro de Apoio localizado em gente à Lagoa de Bom Jardim. A empresa não consegue lidar com ataques e invasões diárias de caçadores, madeireiros que extraem dia após dia de forma predatória a reserva da empresa que abriga diversos animais, aves e por se tratar de um lugar que certamente é de extrema importância para toda a região metropolitana de Belo Horizonte, que cresce de forma não projetada ou minimizar o impacto ambiental. Com a criação do Parque Santuário das Onças de Matozinhos, iremos salvar as últimas espécies desta região.
Vida silvestre repleto de aves, peixes, mamíferos, répteis, enfim, flora e fauna diversas, e teremos motivos para nos orgulharmos como Seres Humanos conscientes e capazes de dividir nosso Planeta com nossos irmãos animais, e termos um lugar lindo e natural perto de nossas casas, ensinando para outras cidades que é possível progredir sem destruir.

Assinem a petição no Link:
http://www.avaaz.org/po/petition/Salve_as_Oncas_de_Matozinhos/?copy

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Por Denis Aparecido Valério,
 Ambientalista – Escritor
Presidente da ONG: Brigada Civil de Emergência de Pedro Leopoldo.
Brigadista Voluntário de Combate a Incêndios Florestais- IEF-MG.
Integrante Voluntário da Defesa Civil de PL-MG.
Conselheiro do SCBH- Ribeirão da Mata.
Estudante de Ciências Biológicas – UNA
Estagiário/Pesquisador de Campo de Parasitologia – ICB/UFMG
 

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