quinta-feira, 27 de março de 2014

Colunista comenta: Incêndios Florestais - A destruição da Flora e Fauna do Brasil

Por Denis Aparecido Valério

Foto: Denis Aparecido Valério
Quando os Portugueses em suas “Naus” (Santa Maria, Pitta e Nina) avistaram a costa Brasileira pela primeira vez com seus 3.500 quilômetros de Mata Atlântica de extensão contínua nos idos de 1500, o Senhor Pero Vaz de Caminha relatou a Corte Portuguesa em seus inscritos da época: “O arvoredo é tanto e de tanta qualidade que não se pode contar.”
Nessa exuberância os colonizadores passaram de admiradores para destruidores insaciáveis,
A “volúpia destrutiva” se deu através do corte interminável e incessante da arvore símbolo do Brasil o “Pau Brasil” (Caesalpinia echinata) e do Palmito (Pupunha – Euterpe edulis) que servia de alimento farto para a tripulação a dita comida de bordo.
Voltando a nossa realidade atual, contabilizamos grandes perdas de florestas em todos nossos estados, vamos destacar alguns:
No Nordeste graças à ação predatória do colonizador a floresta sumiu.
No Estado de São Paulo, que até 1930 existia mais de 20 milhões de hectares florestados, hoje, conforme técnicos da Secretária da Agricultura de São Paulo e hoje o INCRA gerencia um conflito entre os Sem terra e os Fazendeiros de terras improdutivas que outrora era fazenda na região do Paranapanema que de forma cruel foi transformado em áreas de pastagens para o gado.
No Rio Grande do Sul as florestas que antes eram 39,70% contam com pouco menos de 2,33% de vegetação territorial.
No Estado do Rio de Janeiro o que originalmente era 97% de cobertura vegetal na sua extensão, atualmente caiu para 20%, e o desmatamento continua.
No Norte do Brasil, na chamada Amazônia Legal o desmatamento, os processos de extração dos recursos naturais, as queimadas e criação de pastos de extensões gigantescas consomem de forma irreparável esta floresta sem falar na ganância do “Dolarismo” e da “Burrice Humana” as clareiras vão surgindo onde outrora era mata fechada.
Segundo o “Fórum Internacional da Amazônia” na biodiversidade da floresta são encontradas mais de 20 mil tipos de aves, milhares de insetos, 30 mil variedades de peixes e mais de 60 mil árvores de várias espécies.
Em Minas Gerais os 61,70% de Mata que existia se transformou em 1,5% sendo que o desmatamento desenfreado no Estado já consumiu com as matas de cabeceiras e mais de 550 rios sumiram e secaram devido a está ação, sem falar que o Rio das Velhas está em decadência, o Rio São Francisco está agonizando, só não secou completamente por causa da Represa de “Três Marias”.
Hoje o maior problema que nossas matas agonizantes enfrentam são as queimadas, ou incêndios florestais, sejam para a criação de pastos, condomínios, empresas ou incêndios criminosos pelo simples ato de destruir e poluir, já que as queimadas matam animais diversos, poluem e secam rios, destroem toda vegetação, causa o empobrecimento do solo e pode queimar residências e produzir grande quantidade de fumaça, diminuindo a qualidade dor ar, propiciando o aparecimento de doenças respiratórias e o aquecimento global.
Então vamos às dicas de Prevenção e Combate Contra Incêndios Florestais:
- Queimada sem autorização do IEF é crime. (Instituto Estadual de Florestas)
- Não jogue ponta de cigarro na beira da estrada, jogue-as apagadas no cinzeiro.
- Tome cuidado com resto de fogueira, apague-as bem antes de deixar o local e jogue terra.
- Não deixe vela acessa próximo á área verde ou dentro de casa se for dormir.
- Não queime lixo, junte as folhas secas e lixo em sacolas separadas para serem recolhidas.
- Não faça queimadas sem autorização e denuncie qualquer ação suspeita: 0800 283 23 23.
- O fogo e o vento podem ser traiçoeiros, nunca confie que você tem o controle sobre eles.
- Tendo autorização do IEF, limpe uma área ao redor do local aonde vai colocar fogo (Aceiro).
Membro da Brigada Civil de Emergências combatendo incêndio
 Como Combater:
- Chame o Corpo de Bombeiros Militar Pelo telefone 193 o mais rápido possível.





Por Denis Aparecido Valerio,
Ambientalista – Escritor
Presidente da ONG: Brigada Civil de Emergência de Pedro Leopoldo.
Brigadista Voluntário de Combate a Incêndios Florestais- IEF-MG.
Integrante Voluntário da Defesa Civil de PL-MG.
Conselheiro do SCBH- Ribeirão da Mata.
Estudante de Ciências Biológicas – UNA
Estagiário de campo – ICB/UFMG

quinta-feira, 6 de março de 2014

Colunista comenta: Como acontece a erosão?

Por Denis Aparecido Valério,


Primeiramente vamos entender o que é Erosão.
Erosão: Geologicamente, a erosão é a ação dos agentes externos (água, vento, gelo) sobre as rochas da superfície terrestre, causando o desgaste físico, seguido pela remoção e transporte do material desprendido.
A ação contínua destes agentes erosivos provoca mudanças no solo, e contribuem para a formação das montanhas e vales.
A erosão marítima é causada pelas ondas do mar e é responsável pelo contorno das costas, enquanto a erosão no interior do continente é feita pela ação dos rios, chuvas, geadas, vento, neve, e a cinco mil anos atrás com o avanço da agricultura o planeta sofre com a erosão acelerada dos solos por causa desta pratica e se tornou um grande problema ambiental na atualidade.
O oxigênio e o anidrido carbônico também provocam a erosão química.
No Brasil os problemas de erosão no solo, geralmente são uma combinação do rápido desenvolvimento, solos frágeis e o nosso regime climático que castiga o solo de forma imperdoável, e em nosso território grande áreas estão sendo identificadas com solos bastante degradados.
O maior desafio é compreender todos os processos responsáveis pela erosão, e identificar que esses processos não são apenas de origem física, mas também de motivos socioeconômicos.
Os solos erodem não apenas por causa das chuvas fortes, mas porque sofreram queimadas e desmatamentos e foram cultivados de maneira incorreta.

Porque nossa sociedade acha necessário desmatar o solo, se quase inevitavelmente a erosão irá acontecer?
Seria a resposta à pobreza, a falta de acesso a terras produtivas e aráveis?
Ou a falta de políticas de incentivos para a conservação do solo para os grandes proprietários, incentivadas pelo Governo e que beneficiem e incluam os pequenos produtores.
Nosso país possui clima tropical e a maior parte das terras disponíveis para a expansão da agricultura possui solo frágil e fraco ou pobre quimicamente, e demanda de cuidados quanto ao manejo, e desagregar a atividade agrícola do desmatamento de áreas incompatíveis para esta atividade o que tem gerado ao longo dos anos prejuízos ambientais e econômicos.
Numa escala maior e mais ampla temos que inserir nos novos e atuais projetos de expansão populacional e industrial, um planejamento que utilizem técnicas preventivas para o uso da terra em uma Bacia Hidrográfica, evitando ou minimizando a formação de ravinas, que através da sua evolução, se transforma em voçorocas, que podem evoluir e criar redes de canais de drenagem.
Dada a importância para o estudo de ravinas, pois é o primeiro estágio de um processo erosivo mais violento.
E a educação ambiental para a população, mostrando a importância da cobertura vegetal do solo, que serve para quebrar a força do pingo da chuva que não vai atingir diretamente o solo, e essa mesma vegetação diminui a velocidade que esses pingos percorrem o solo, evitando a retirada de matéria orgânica, e auxilia na infiltração através de suas raízes que formam dutos captadores de água aumentando assim a quantidade do reservatório subterrâneo, ou alimentando o lençol freático.

Por Denis Aparecido Valério,                                                                                                        
Ambientalista – Escritor
Presidente da ONG: Brigada Civil de Emergência de Pedro Leopoldo.
Brigadista Voluntário de Combate a Incêndios Florestais- IEF-MG.
Integrante Voluntário da Defesa Civil de PL-MG.
Conselheiro do SCBH- Ribeirão da Mata.
Estudante de Ciências Biológicas – UNA
Estagiário/Pesquisador de Campo de Parasitologia – ICB/UFMG

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Colunista comenta: Parque Santuário das Onças de Matozinhos

Foto: www.anda.jor.br
 
Justificativa para a criação de um Refúgio da Vida Silvestre, voltado para a preservação de diversos animais em especial os felinos de grande porte, no caso as ONÇAS:
De forma simples vamos entender o que é um Refúgio de Vida Silvestre:
O refúgio da vida silvestre consiste em uma categoria de unidade de conservação na legislação  brasileira. Uma unidade de conservação do tipo Refúgio da Vida Silvestre (REVIS) pertence ao Grupo das Unidades de Proteção Integral e é definida pelo artigo 13 da lei N° 9.985, de 18 e julho de 2000, a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). Cada categoria de unidade de Conservação do SNUC está designada para reproduzir um conjunto de benefícios. Assim, um REVIS deve possuir ecossistemas sem alteração ou em recuperação, ter tipologia vegetal em estado original ou em desenvolvimento e possibilidade de ocorrência de espécies raras e/ou ameaçadas de extinção. Portanto, o Refúgio de Vida Silvestre tem como objetivo proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória. Ser constituído por áreas particulares, mesmo
Ser constituído de áreas particulares, desde que seja possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais do local pelos proprietários. Havendo incompatibilidade entre os objetivos da área e as atividades privadas ou não havendo aquiescência do proprietário às condições propostas pelo órgão responsável pela administração da unidade para a coexistência do Refúgio de Vida Silvestre com o uso da propriedade, a área deve ser desapropriada, de acordo com o que dispõe a lei.
A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas no Plano de Manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua administração, e aquelas previstas e regulamento. Por sua vez, a pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável pela administração da unidade e é sujeita às condições e restrições por este estabelecidas, bem como aquelas previstas em regulamento.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Então, agora entenderemos porque o nome: Santuário das Onças de Matozinhos
Onça pintada e Leopardo fazem parte do grupo dos maiores felinos do mundo, neste grupo dos maiores felinos estão os tigres, leões, leopardos e onça pintada e estão presentes nos continentes da África, Ásia e no continente Americano, na categoria Mundial dos felinos de médio porte temos o Leão da Montanha da América Central, o Guepardo na África, e a Jaguatirica na América do Sul, e o Lince na Europa, que são poucos maiores que os gatos domésticos, no caso do Brasil  a Jaguatirica é nosso felino de médio porte, já que a Onça Pintada e Parda fazem parte do grupo dos grandes felinos do mundo.
Sabemos que há muito tempo pelas marcas deixadas nas muitas cavernas, grutas e sítios arqueológicos desta região, feitas pelos nossos ancestrais, e em dadas épocas índios  e em outras épocas negros, que faziam diversos rituais nas muitas das vezes de cunho religioso, e atualmente os últimos felinos de grande porte que habitam o local e transitam pelas reservas da região, sofrem o  risco real de extinção, então o nome leva traços da historia do local e homenageia estes felinos de grande porte que lutam dia a dia e noite a noite pela sua própria existência, assim mostraremos a sociedade local a sua existência e importância e a realidade de coexistência pacífica entre o progresso, a sociedade, as fazendas e o Meio Ambiente.
Com a criação do Parque Santuário das Onças de Matozinhos, todos os felinos de grande porte e ameaçados de extinção que vem sofrendo ataques por causa de caçadores, que deixam cartuchos deflagrados de armas de fogo, que são recolhidos pelos seguranças (Guardas Ambientais) da reserva Lafarge Cimentos (localizada na cidade de Matozinhos com sede na França), e entregues a Polícia Militar da cidade, e deparam com rastros de sangue, de diversos animais abatidos, por armadilhas, cão de caça e arma de fogo, paus e facas, e inúmeros constantes incêndios florestais de origem criminosa, terão mais atenção do Estado e das autoridades responsáveis que não estão vendo o que acontece na RPPN da LAFARGE que possui a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Cimento Mauá ou RPPN LAFARGE, que foi reconhecida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) através da Portaria Nos 175 de 27/09/1997. A área da RPPN (172,8 ha) é importante do ponto de vista ambiental, principalmente em relação aos sítios arqueológicos, como o da Babuca, Gruta do Ballet, Gruta de Milagres, Abrigo Mauá, outras cavidades, uma ruína histórica, área de vegetação nativa e Centro de Apoio localizado em gente à Lagoa de Bom Jardim. A empresa não consegue lidar com ataques e invasões diárias de caçadores, madeireiros que extraem dia após dia de forma predatória a reserva da empresa que abriga diversos animais, aves e por se tratar de um lugar que certamente é de extrema importância para toda a região metropolitana de Belo Horizonte, que cresce de forma não projetada ou minimizar o impacto ambiental. Com a criação do Parque Santuário das Onças de Matozinhos, iremos salvar as últimas espécies desta região.
Vida silvestre repleto de aves, peixes, mamíferos, répteis, enfim, flora e fauna diversas, e teremos motivos para nos orgulharmos como Seres Humanos conscientes e capazes de dividir nosso Planeta com nossos irmãos animais, e termos um lugar lindo e natural perto de nossas casas, ensinando para outras cidades que é possível progredir sem destruir.

Assinem a petição no Link:
http://www.avaaz.org/po/petition/Salve_as_Oncas_de_Matozinhos/?copy

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Por Denis Aparecido Valério,
 Ambientalista – Escritor
Presidente da ONG: Brigada Civil de Emergência de Pedro Leopoldo.
Brigadista Voluntário de Combate a Incêndios Florestais- IEF-MG.
Integrante Voluntário da Defesa Civil de PL-MG.
Conselheiro do SCBH- Ribeirão da Mata.
Estudante de Ciências Biológicas – UNA
Estagiário/Pesquisador de Campo de Parasitologia – ICB/UFMG
 

Colunista comenta: O que é a Agenda 21?

Por Denis Aparecido Valério,

 
Foto: www.guerreirodoapocalipse.com
 
É um conjunto de ações e objetivos para o desenvolvimento sustentável.
E serve para guiar a sociedade em direção a um desenvolvimento sustentável e justo socialmente. Este documento foi aprovado na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD).
A CNUMAD foi realizada no Brasil em 1992 na cidade do Rio de Janeiro e teve a participação de 178 países, 102 chefes de Estado, atraiu mais de 15 mil pessoas e cerca de 4.000 ONG's (Organizações Não Governamentais), e foi considerada a maior conferência já realizada pela ONU.
Entre tantos documentos deste evento mundial esta Agenda 21 que atende os "problemas ambientais" de hoje e tem como objetivo preparar a humanidade para o próximo século. Voltando um pouco no tempo, podemos perceber que a humanidade só passou a se importar com o futuro do Planeta, depois que as bombas atômicas foram lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki em agosto de 1945, assim veio a certeza que o Planeta realmente poderia ser destruído pelo próprio Ser Humano, e já começamos a notar que no período Pós-Guerra é que alguns Países adquiriram uma preocupação com o Meio Ambiente em caráter global. E vemos um Brasil, que a partir dos anos 50, inicia mudanças na sua forma econômica de forma muito rápida, puxada pelo processo de industrialização que respira vigorosa graças a indústria automotiva que estava sendo implantada no País. Só que em contrapartida este crescimento iria agravar os problemas ambientais, com a poluição dos rios, chuvas ácidas, emissões de gases, efeito estufa entre outros problemas ambientais no Brasil e no Mundo. Preocupado com estes novos problemas ambientais que a humanidade iria enfrentar, lideres de diversos estados, ONG's, cientistas, pesquisadores, estudiosos, ativistas ambientais, junto com a ONU, criaram a Agenda 21, que é um documento extenso com mais de 800 folhas e 40 capítulos, depois da convenção transformaram no Programa 21 que regulamenta o crescimento sustentável. A Agenda começa apontando imensos problemas que a humanidade enfrenta e faz um chamado a todas as nações para a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável. A participação pública, das em presas do Governo e o das ONG's devem ser estimulados, a ONU e outras organizações internacionais devem desempenhar um papel importante de cooperação.
Resumindo alguns capítulos da Agenda 21 ficou de seguinte forma os capítulos mais importantes: 
  1. Cooperação internacional para acelerar o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento e políticas internas correlatas;
  2. Combater a pobreza mundial;
  3. Mudar os padrões de consumo;
  4. Dinâmica demográfica e sustentabilidade;
  5. Proteger e promover a saúde humana;
  6. Promover o desenvolvimento sustentável nos assentamentos humanos;
  7. Proteger a atmosfera;
  8. Abordagem integrada do planejamento e gerenciamento dos recursos terrestres;
  9. Combate ao desflorestamento;
  10. Manejo de ecossistemas frágeis: a luta contra a desertificação e a seca;
  11. Gerenciamento de ecossistemas frágeis: desenvolvimento sustentável das montanhas;
  12. Promoção do desenvolvimento rural e agrícola sustentável;
  13. Conservação da diversidade biológica;
  14. Manejo ambientalmente saudável da biotecnologia;
  15. Proteção dos oceanos, de todos os tipos de mares e das zonas costeiras;
  16. Proteção da qualidade e do abastecimento dos recursos hídricos;
  17. Manejo ecologicamente saudável das substâncias químicas tóxicas, incluindo a prevenção do tráfico internacional ilícito de resíduos perigosos;
  18. Manejo ambientalmente saudável dos resíduos sólidos e questões relacionadas com esgoto;
  19. Manejo seguro e ambientalmente saudável dos resíduos radioativos;
  20. Ação Mundial pela Mulher, com vistas a um desenvolvimento sustentável e equitativo;
  21. Ação pela infância e a juventude no desenvolvimento sustentável;
  22. Reconhecimento e fortalecimento do papel das populações indígenas e suas comunidades;
  23. Fortalecimento do papel das organizações não-governamentais (ONG's): parceiros para um desenvolvimento sustentável;
  24. Iniciativas das autoridades locais em apoio à Agenda 21;
  25. Fortalecimento do papel dos trabalhadores e de seus sindicatos;
  26. Fortalecimento do papel do comércio e da indústria;
  27. Participação da comunidade científica e tecnológica;
  28. Fortalecimento do papel dos agricultores;
 
E para isto acontecer existem os meios de implementação:
 
  1. Recursos e mecanismos de financiamento;
  2. Transferência de tecnologia ambientalmente saudável, cooperação e fortalecimento institucional;
  3. A ciência voltada para o desenvolvimento sustentável;
  4. Promoção do ensino, da conscientização púbica e do treinamento para o desenvolvimento sustentável;
  5. Mecanismos nacionais e cooperação internacional para o fortalecimento institucional nos países em desenvolvimento;
  6. Arranjos institucionais e internacionais;
  7. Instrumentos e mecanismos jurídicos internacional;
  8. Informações para a tomada de decisões.
 
Assim, de forma resumida informamos a importância da criação e a implantação da Agenda 21 e sua leitura tornou-se necessária para todos os ambientalistas, ativistas, políticos, governantes, empresas e cidadãos em todos os níveis, pois as recomendações da Agenda 21 tanto são deveres dos governantes quanto da sociedade como um todo.
 
Por Denis Aparecido Valério,
 
-Ambientalista
-Escritor
-Presidente da ONG Brigada Civil de Emergência de P.L.
-Brigadista Voluntário de Combate a Incêndios Florestais - IEF - MG
-Integrante Voluntário da Defesa Civil de P.L. - MG
-Conselheiro do SCBH - Ribeirão da Mata
-Estudante de Ciências Biológicas - UNA
-Estagiário/Pesquisador de Parasitologia na UFMG
 

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Lixo em vias públicas pode danificar o meio natural de Pedro Leopoldo

Uma internauta nos enviou neste domingo, 16, fotos que demonstram como ficou a praça Dr. Senra e ruas adjacentes após um evento ocorrido na noite deste sábado, 15. "Isso é porque o boi da manta era no sábado e passaram para o domingo", disse a internauta.




O que isso pode causar para o MEIO AMBIENTE?

O lixo que o ser humano produz e joga no planeta todos os dias é um risco muito sério à saúde de todos os seres vivos e do planeta em si. Principalmente neste local, onde o ribeirão está bem próximo dali, esse lixo deixado nas ruas pode facilmente chegar até o ribeirão e contaminá-lo ainda mais. É necessário que neste tipo de evento se pense um pouco mais em um projeto de reciclagem onde o lixo produzido será encaminhado para o local certo. Reciclar é preciso!

Faça como a internauta, participe do nosso blog sempre que possível.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Colunista comenta: A importância da ÁGUA no mundo atual

A importância da água no dia-a-dia           
                                                                     
Por Denis Aparecido Valério
Água é um substantivo feminino, e como a mulher é forte e frágil, manso e furioso.
E sabemos que é um dos elementos mais importantes para a vida dos seres vivos e pela boa manutenção do planeta, composto por dois átomos de hidrogênio (H) e um de oxigênio (O), que juntos formam a molécula de H2O.
Está presente em nosso planeta em três estados físicos: sólido (geleiras), líquido (oceanos, rios e lagos), gasoso (vapor d’água na atmosfera).
Resumindo 70% da superfície terrestre está coberta de água, e menos de 3% é de água doce e a maior parte está congelada (geleiras polares e as neves nas montanhas altas), e sobra pouco volume de água para atender as atividades e necessidades humanas.
A água está distribuída no nosso planeta da seguinte forma:
- Água salgada: 97,5% da água no mundo estão nos oceanos.
-Água doce: 2,5% que esta distribuída em: Aquíferos 29,7%, Calotas Polares 68,9%, Rios e Lagos 0,5%, Outros Reservatórios: vapor d’água, nuvens etc. O,9%.
 Mas para termos uma água doce de qualidade e abundante, precisamos repensar nossos atos como pessoas e indústrias, em um solo que sofre queimadas e desmatamentos e perde sua vegetação, durante a chuva os pingos de água da chuva não irão infiltrar no solo e reabastecer sua caixa d’água natural (águas subterrâneas), e por sua vez reabastecer nascentes, lagos e rios, quando o solo perde sua vegetação e fica exposto a raios solares e assim o solo perde sua permeabilidade, o pingo d’água irá rolar pelo solo causando erosão e removendo o resto de camada fértil, este processo leva o nome de: escoamento de superfície.
Os sedimentos transportados por estes pingos d’água irão assorear os leitos dos rios, podendo causar alterações químicas na água, afetando a fauna aquática, trazendo prejuízos para a alimentação da população e das gerações futuras e alterando o regime das cheias.
Sabemos que grandes civilizações foram criadas onde havia fartura de água e decaíram quando seu suprimento deixou de ser abundante.
Usamos a água dos grandes rios para gerar energia elétrica, e usamos a água em casa para cozinhar, limpar, banhar, eliminar resíduos, para irrigar plantações para produzir mais alimentos e na indústria o material mais usado é a água.
Mais algumas curiosidades sobre a água:
- Decreto n. 3.692, de 19/12/2000 que regulamentou a Lei n. 9.984, de 17/07/2000- ANA- Agência Nacional das Águas.
- A água é um bem não renovável na natureza e que cada copo de água que o Homem consome possui moléculas de águas usadas inúmeras vezes anteriormente.
- Nas grandes cidades já acontece igual no sertão, à ausência de água é tão séria e real como no agreste Brasileiro, e a água nos grandes centros já é artigo de luxo, e sua escassez atinge tanto o rico como o pobre.
- Que para economizarmos e preservamos a água precisamos agir agora inserindo na sociedade educação e critérios ambientais e ensinar as crianças o valor e a importância da preservação das Matas e da Água.
- O dia Mundial da Água foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1992 sendo comemorado no dia 22 de março.
Por Denis Aparecido Valério,
Ambientalista – Escritor                                                                                                                                                    
Presidente da ONG: Brigada Civil de Emergência de Pedro Leopoldo                                                                          
Brigadista Voluntário de Combate a Incêndios Florestais- IEF-MG                                                                            
Integrante Voluntário da Defesa Civil de PL-MG.                                                                                                            
Conselheiro do SCBH- Ribeirão da Mata                                                                                                                              
Estudante de Ciências Biológicas - UNA                                                                                                         Estagiário/Pesquisador de Parasitologia na UFMG



Foto: clickgratis.com.br

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

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